sexta-feira, dezembro 12, 2025

PESQUISA ASSOMBROSA

Pesquisa
Crise de confiança e rejeição política abalam o cenário em Capela

A pesquisa realizada para consumo interno entre os dias 10 e 14 de novembro de 2025, ouvindo 730 moradores de Capela, revela um ambiente político marcado por forte insatisfação popular. A gestão de Júnior Tourinho é desaprovada por 52% dos entrevistados, enquanto apenas 38% percebem melhorias na vida da população. O resultado expõe um governo com dificuldade de demonstrar avanços concretos e de se comunicar com o cotidiano dos capelenses.

O levantamento também evidencia grande ambiguidade sobre o papel da ex-prefeita Silvany na administração atual. Embora 28% afirmem que ela auxilia o governo, 42% discordam e 30% não souberam responder. Esses números mostram uma desconexão entre a ex-gestora e o eleitorado, além de revelar falta de clareza política sobre sua atuação nos bastidores.

Outro dado preocupante recai sobre a confiança pessoal no prefeito: 41% dizem não confiar em Júnior Tourinho, contra 37% que manifestam confiança. Essa percepção fragiliza sua liderança e reforça a dificuldade de consolidar credibilidade junto à população, ampliando a sensação de instabilidade na condução da gestão municipal.

No campo estadual, o impacto negativo sobre o deputado Cristiano Cavalcante é contundente. A percepção de que ele esteja envolvido no  calote na usina alcança 73% da população, e 63% afirmam que não votariam nele em 2026. Trata-se de uma rejeição expressiva, diretamente ligada à sua crise de imagem, e que enfraquece de forma profunda sua viabilidade eleitoral.

Mal relacionado com os colegas deputados, Cristiano vê o seu desejo de presidir a Alese em 2027 tornar-se difícil, visto declarações contrárias de parlamentares que convive dia-a-dia dizendo que existem deputados mais preparados.

O conjunto dos dados aponta para um cenário crítico e evidencia o desgaste acelerado do agrupamento comandado por Silvany e Cristiano Cavalcante. A dupla, que por anos moldou os rumos políticos de Capela, agora enfrenta rejeição elevada, perda de credibilidade e incapacidade de dialogar com as demandas reais da população. A condução do grupo demonstra desarticulação, falta de estratégia e completo afastamento do sentimento popular — um sinal inequívoco de que o ciclo de influência dessa liderança pode estar chegando ao fim diante da insatisfação crescente dos capelenses.

Quem viver, verá!

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