O projeto do potássio denominado Taquary Vassouras no Estado de Sergipe se inicia com a exploração da silvinita do subsolo do municipio de Rosário do Catete, operação que acontece ainda nos dias de hoje.
Ao ser empossado no cargo de prefeito de Capela, em 2001, o ex-prefeito Carlão trazia uma certeza de que a Vale já estava explorando o subsolo capelense; daí, viabilizou esforços junto a Codise, representada naquela época pelo Sr. Zezinho Guimarães, atualmente deputado estadual, para a contratação de uma empresa especializada a fim de proceder os estudos e que resultou com a constatação de que a Vale estava explorando o subsolo capelense sem compensar e sem o conhecimento do municipio.
A Câmara de Veredores compôs comissão especial, formada pelos vereadores Lucival Vieira de Moura, Eudes Santos Vieira e Bebe Água, que visitaram as galerias subterraneas do subsolo capelense explorado.
Não deu pra mensurar as milhares ou milhões de toneladas de potassio extraídos, repito, sem o conhecimento do municipio de Capela.
Só por meio de uma ação na justiça, movida pelo municipio através do prefeito da época, Carlão, onde atuou o competente advogado Dr. Eduardo Ribeiro, é que Capela passou a receber a CFEM a partir da data que a justiça reconheceu o direito de Capela.
Mas a Vale não reparou e nem ressarciu ao municipio o que já havia explorado antes, até a data da decisão judicial.
É oportuno saber: a Vale sabia ou não sabia que estava explorando o subsolo capelense?
Se não sabia, duvida-se da tecnologia que diz ter! Se sabia, por que não foi justa?
Esse é também um momento da empresa reparar esse prejuízo causado ao municipio de Capela.