O tão esperado governo de Júnior Tourinho completa 30 dias e, ao invés de representar um novo momento para Capela, tem se revelado uma administração confusa, dominada por interesses familiares e marcada por uma sensação generalizada de incerteza, inércia, descrença e decepção.
A população começa a perceber que o prefeito eleito não tem o controle real sobre sua gestão. O poder parece estar dividido entre ele, a ex-prefeita Silvany, e o deputado Cristiano Cavalcante, sendo ele (Júnior) a menor.
Conflitos Internos e Repressão Política
Além do domínio exercido por Silvany, sua família, e pelo deputado Cristiano Cavalcante, a gestão tem sido palco de disputas internas que fragilizam ainda mais a administração. Um exemplo claro disso é o tratamento dado ao vice-prefeito Alexsandro, que por nao ter espaço, resolveu fazer o papel de vereador de oposição. Visitar prédios e obras públicas com caráter fiscalizador, recebeu críticas e represálias; até o cargo de superintendente do Hospial N.S da Purificação que foi prometido não aconteceu. Há informações de que suas ações estão sendo monitoradas, com gravações sendo repassadas à ex-prefeita.
Outro episódio emblemático dessa instabilidade envolve comentários de que a primeira dama teria sido alvo de conflitos dentro da gestão, diretamente com a ex-prefeita a ponto de sofrer uma paralisia facial; o assunto levado a publico pela ex-prefeita Silvany enntrevistada pelo radialista George Magalhães, dizende ser fakes news da oposição; mas a primeira dama não se pronunciou.
Irregularidades e Falta de Transparência
A situação se agrava ainda mais quando entramos na questão administrativa. Há relatos de superfaturamento em processos licitatórios a exemplos daqueles divulgados em redes sociais dos valores contratados pela EEPAC, combustíveis, borracharia e, pior, de que o prefeito Júnior Tourinho apenas assina documentos sem questionar, sem sequer saber ao certo o que está sendo realizado.
Os mais críticos dizem que Júnior alugou o CPF.
O Caminho para o Fracasso
O que se vê até agora é um governo que não governa. O prefeito eleito parece ser apenas uma peça em um tabuleiro dominado por outras mãos. Poder não se transfere, não se terceiriza, não se reparte de maneira nenhuma. A população votou em Júnior Tourinho, mas quem realmente administra Capela?
Sem projetos, a gestão segue o discurso fácil de pagar salários, limpar ruas e atender os programas do governo federal, fica frustrada a expectativa da população.
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