Estamos em agosto, mês no qual o povo capelense comemora a sua emancipação política e elevação a categoria de cidade respectivamente (15/08/1833 e 28/08/1888) Capela, terra amada! De mulheres e homens corajosos que afugentaram e fizeram Lampião fugir; que ergueram e fizeram funcionar o Colégio Imaculada Conceição como ícone da educação; que fizeram a cidade crescer e prosperar.
Os engenhos e usinas eram de propriedade de capelenses; o plantio, descaroçamento de algodão era outra forma de trabalho dos agricultores; a criação de gado também fazia parte da nossa economia.
A gestão pública exercida por filhos de Capela, que demonstravam amor, zelo e o bom serviço com o desejo de ver sua cidade despontar como "a flor angelical do nosso Estado" (verso do hino do hino do Centenário de Capela, transformado em hino oficial, o que merece questionamentos por parte dos historiadores capelenses).
A nossa cidade não acompanhou o passo de desenvolvimento alcançado por outras cidades, a exemplo de Itabaiana que tem o mesma data de aniversário.
É que de uns tempos para cá, os capelenses perderam o amor por sua terra e os seus governantes preferiram se servir do município e não servirem ao município.
A mensagem pobre postada pela prefeita em alusão a esta passagem, apesar de mencionar a palavra futuro, fica apenas na palavra, sem demonstrar que futuro é esse. Uma mensagem vazia e demagógica.
Atualmente, muitos se curvam até aos aventureiros forasteiros dominando inclusive a classe política.
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