Por falta de vontade política, de responsabilidade e comprometimento com a causa da educação; e para manter profissionais como possíveis eleitores, em gratidão pela oportunidade de ter um trabalho; os governantes deixaram de realizar o concurso público e lançaram mão de contratos temporários.
Em Capela, há mais de dez anos que não se realiza um concurso público para professor, apesar da prefeita ter assinado um TAC - Termo de Ajustamento de Conduta junto ao Ministério Público, mas que não fora ainda cumprido.
Aqui em nosso município, não paga Piso, não paga férias, não paga 13º salário e nem as verbas rescisórias que são direitos do professor contratado.
O salário é pago diferente do dia que é pago aos professores efetivos.
Não existem duas classes de professor. Existem duas formas de acesso: contrato e concurso. Após atendidas essas formas de acesso, todos são legalmente considerados professores e professoras.
Com essa prática fica ferido de morte o principio da isonomia não somente salarial, mas também dos direitos sociais garantidos na CLT - Consolidação das Leis do Trabalho.
Se o fundo que paga os efetivos é o mesmo que paga contratados, por que eles não recebem iguais?
Claramente vislumbrada a discriminação com os professores contratados que prestam os mesmos serviços prestados pelos efetivos.
"Discriminação a qualquer título é abominável aos olhos daqueles que vivem a verdadeira humanidade e que tratam os outros com igualdade e com respeito..." FERREIRA.
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