OS JOVENS FILHOS DE CAPELA

Os jovens filhos de Capela                                     Por: Ana Carla Barreto.

Fiquei emocionada com a decisão de Chico de Ari, em aceitar compor a chapa de oposição ao lado de Ezequiel Leite. Capela tem dois dos seus jovens filhos se colocando à disposição dos eleitores para administrar o município.

São homens que, quando meninos, em suas referidas épocas, e como tantos outros capelenses, brincaram soltos nas ruas e praças da cidade; assistiram às aulas de Irmã Joana Bôsco e das demais religiosas professoras; foram ao catecismo na Igreja Matriz; desfilaram no Sete de Setembro e se divertiram nos bailes do Rio Branco, dentre tantas outras coisas.

À primeira vista, Ezequiel aparenta ter um jeito sério, ser de poucas palavras. Mas, o filho mais velho do casal Inesinha e Iolando Leite (já falecido) aprendeu cedo a lidar com as obrigações e a ter responsabilidade.

Com a morte do pai, Ezequiel se entregou mais ainda ao trabalho e, preparado pela vida, começou a investir nos negócios e a obter lucros com eles. É o trabalho e a seriedade que faz do primogênito do casal, um homem respeitado no estado e também fora dele.

É a sua obsessão pelo trabalho e pelo profissionalismo que faz com que possamos acreditar na capacidade de gerenciar. É de um gestor como esse que os municípios brasileiros precisam.

Só assim deixaremos de ouvir histórias de casos de corrupção, de observar gente enriquecendo de um dia para o outro, passando de pobre a milionário, apenas recebendo o salário de servidor público (quando sabemos que é impossível).

Ser rico ou enriquecer por conta de anos de trabalho não envergonha ninguém. O dinheiro, adquirido por meio da batalha digna e honrada, só engrandece a luta do ser humano, especialmente quando ele é transformado em oportunidades para outras pessoas, outras famílias.

Na verdade, feio mesmo é se fazer de vítima ao relatar que nasceu na pobreza e não ter vergonha de ostentar, anos depois, riqueza obtida com dinheiro do povo.

O vice

Ele tem sorriso farto desde criança, é o que sempre comentam. É aquele tipo de pessoa que todo mundo fala bem. E fala mesmo! Chico de Ari é o sinônimo de simpatia e se soma a Ezequiel para ofertar uma nova opção aos eleitores de Capela.

Apesar de pertencer a uma das famílias mais tradicionais do município, Chico é visto pelo povo de Capela, desde sempre, como uma pessoa simples.

Seu pai, Ari do Proveito (também falecido), é figura inesquecível e amada na memória do povo do município. Apesar de filho de usineiro, seu Ari só convivia com pessoas humildes e em locais simples.

Divertido por natureza (foi um dos criadores da tradicional Sarandaia), ao casar-se com dona Iolanda, duplicou os gestos solidários e de simplicidade. Foi nesse ambiente que Chico nasceu, cresceu e se preparou para a vida, sempre respeitando as pessoas.

Assim, Capela apresenta dois dos seus filhos, e como todos os quase 30 mil habitantes, cada um com sua personalidade. Um traz a seriedade do gestor. O outro, a popularidade e a simpatia decente que não envergonha e que só orgulha seus conterrâneos.

Lembrando que popularidade decente, no meu ponto de vista, é uma característica obtida naturalmente. O ser humano não precisa sair pulando, dançando, cantando, para demonstrar que é simpático e agradável.

Para os que têm o dom só basta um aceno ou um aperto de mão, além, claro, daquele sorrido farto com cara de verdade. Igualzinho ao de Chico de Ari!

Temos tudo o que precisamos. Agora, só nos cabe entender para acreditar. Eu sou capelense de coração e acredito neles!